Um
esqueleto mora dentro de você e conviver com esta constatação pode não ser uma
tarefa fácil. Um pedestre é abordado por uma máquina enquanto caminha e
considerado insano por não possuir um aparelho de TV. O bater de asas de uma
borboleta muda o rumo da História. E bruxas podem ser boas.
O
universo fantástico de Bradbury, falecido esta semana aos 91 anos, nos EUA, é
assim. Meu primeiro contato com a obra deste mestre da literatura foi num curso de inglês, quando li o conto The Pedestrian (O pedestre). Fiquei fascinada e tratei de
comprar alguns de seus livros.
Os
títulos de suas obras já nos fazem viajar na imaginação: As crônicas marcianas, Os frutos dourados do sol, O país de outubro,
Contos de dinossauro... Mesmo os temas mais ásperos têm
um toque de leveza, humor. E quantas de suas “invenções” e fantasias podem ser
identificadas nos aparatos e situações que vemos hoje?
Seus textos são saborosos, instigantes, nos
capturam e nos enchem de espanto e prazer. Nos levam a um mundo de dinossauros,
bruxas, esqueletos, máquinas... enfim, nos levam ao maravilhoso mundo das
histórias que, desde sempre, fascinam os homens.
Mais
um para a galeria de seres que morrem fisicamente, mas vivem eternamente, pela
mágica da genialidade que pulsa em sua obra.
Alguns links interessantes:
Os “inventos” de Bradbury e o mundo contemporâneo:
http://noticiasmx.terra.com.mx/tecnologia/noticias/0,,OI5822226-EI12469,00.html
Os frutos
dourados do sol, digitalizado:
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