Parque do Flamengo/Aterro - janeiro 2024 |
Dezenas de eventos preparatórios antecedem a reunião dos líderes mundiais, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. O tema da sustentabilidade ambiental e climática é tratado no G20 desde 2017 e, nesta edição de 2024, as questões ligadas ao meio ambiente têm merecido relevância na programação.
A Cúpula do G20 compreende três eixos principais - combate à fome, pobreza e desigualdade; reforma da governança global; sustentabilidade e mudanças climáticas - e está estruturada em duas Trilhas a serem percorridas pelos participantes: a Trilha de Finanças e a Trilha de Sherpas. A Trilha de Finanças trata de assuntos macroeconômicos estratégicos e tem à frente os Ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros. Emissários dos líderes do G20 comandam a Trilha de Sherpas e atuam como coordenadores, cabendo a eles supervisionar as negociações e discutir os pontos que formam a agenda da cúpula.
Estas Trilhas, ainda que separadas, têm fortes conexões e são subdividas em grupos de trabalho e forças-tarefa. Cabe à Força Tarefa do Clima discutir aspectos técnicos e financeiros da transição energética, uma vez que a questão climática não pode ser dissociada da economia. As discussões abordam estratégias para o financiamento verde, políticas econômicas para o desenvolvimento sustentável e a mitigação da crise climática.
Encontros sobre as mudanças climáticas estão
acontecendo no decorrer do mês de outubro. O Grupo de Trabalho de
Sustentabilidade Climática e Ambiental realizou dia 1º, no Rio de Janeiro, uma reunião
técnica e para amanhã, 03/10, tem agendada uma reunião ministerial onde,
conforme divulgado no site oficial
do evento, “serão debatidos temas como adaptação preventiva e emergencial a
eventos climáticos extremos; pagamentos por serviços ecossistêmicos; oceanos;
além de resíduos e economia circular.”
A secretária Nacional de
Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, em matéria do Portal
da EBC, ressaltou a importância de ter uma força-tarefa que
junte financiamento, mudança do clima e meios de implementação.
Visando a descentralização das
atividades, várias reuniões dos Grupos de Trabalho vêm sendo realizadas pelo
país, desde o início do ano, sob a forma
de videoconferência ou presenciais, como houve no mês de abril em Brasília e em
julho em Belém, cidade que sediará a COP-30, em 2025. Acontecem também,
até o dia 04/10, reuniões Grupo de Trabalho GT de Transições Energéticas, em
Foz do Iguaçu-PR. A cidade foi escolhida por abrigar a Itaipu Binacional que,
além de responsável por cerca de 10% do suprimento de eletricidade do Brasil e
88% do Paraguai, também representa a integração energética em países.
Fontes:
Reunião da FT-Clima prepara documentos para apreciação ministerial — Ministério da Fazenda
Matéria publicada no site da ABI: Cúpula do G20 se aproxima e pauta ambiental é destaque | ABI
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