|
Santuário visto do mirante do cruzeiro |
Chegamos ao Caraça para o almoço. No fogão a lenha, a comida é típica mineira.
O ambiente é muito simples, mas funcional, limpo e bem organizado. O luxo é a
beleza do lugar e a qualidade do que é servido, tudo fresco e sem venenos.
Espere simpatia e boa vontade, mas não mordomia. Terminou de comer? Leve seu
prato até a cozinha que alguém sorridente irá recebê-lo.
|
Vista da estrada de acesso |
|
"Caraça, a porta do céu". |
O Complexo Santuário do Caraça ocupa uma extensão de 11.233 hectares, onde
estão localizados o Conjunto Arquitetônico do Santuário, a área da RPPN (área
de 10.187 ha) e áreas de manejo. No Conjunto Arquitetônico estão a igreja
neogótica, o prédio do antigo colégio (hoje museu e biblioteca, que estava
fechado para obras) e a pousada. Na área de manejo estão localizadas a Fazenda
do Engenho, o Buraco da Boiada, a Fazenda do Capivari. Desde sua fundação em
1774, o complexo do Santuário passou por algumas modificações.
|
Caraça em 1805, ainda com a igreja antiga. |
|
Caraça em 1880, já com a nova igreja e as alas ampliadas |
|
Caraça em 1890 |
|
Parte do antigo Colégio, atingido por um incêndio em 1968 , hoje biblioteca e museu. |
|
Por esta rampa chega o lobo guará, vindo da mata |
A pousada é bem maior do que eu imaginava. São várias acomodações, no
prédio principal e outros anexos. Coube a mim um quarto a poucos passos do adro
da igreja, onde o lobo guará vem comer no final do dia. É uma ala parcialmente
fechada. Separadas por uma porta ficam as acomodações dos padres. Um quarto de monja, com uma vista de rainha.
|
Casa da Ponte, que também serve de pousada. |
|
Jardim interno numa das alas de quartos. |
|
Sala de TV. |
|
Por onde o lobo guará chega, visto do adro da igreja. |
|
Igreja, vista dos fundos. |
|
Acesso a um dos refeitórios. |
|
Corredor ao fundo, acesso a meu quarto. |
|
Meu quarto, 3a. janela superior, a partir da direita. |
|
Quarto de monja, com vista de rainha. |
|
Vista da janela |
|
Vista da janela |
|
Vista da janela |
Fome saciada, bagagem instalada no quarto, fui explorar a vizinhança,
inclusive a igreja. O verde cerca tudo. Em pleno fevereiro, a temperatura amena
é um presente para quem saiu do calor sufocante do Rio.
|
Via Sacra e Calvário |
|
Pintura de Mestre Ataíde |
|
Adro da igreja |
|
Adro da igreja |
Depois de umas voltas, fui em busca do sagrado café da tarde. Na
lanchonete, dividi com um abusado passarinho meu pedaço de bolo.
Os horários da pousada são monásticos: o jantar é de 18h às 19h30. Difícil
ter fome a essa hora, mas comi um pouco - até porque a fome ia bater mais tarde
- com o pensamento no visitante noturno. Jantar encerrado, o monitor do
Santuário coloca no adro da igreja o tabuleiro com carcaças de frango e frutas
para o grande astro do Caraça. A ansiedade é enorme. E se ele não vier? Não
queria nem pensar em voltar pra casa sem ter conhecido o Guará. A espera foi
longa, mas largamente compensada por um show de beleza, que vou contar no
próximo capítulo.
|
À espera do lobo-guará |
Nenhum comentário:
Postar um comentário