Os irmãos Coen já nos deram filmes memoráveis, como FARGO ( 1996) e O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ (2001), mas sua última criação, UM HOMEM SÉRIO ( 2009) passa batido. As armadilhas do destino que pegam pelo pé – e pelo bolso – um pacato professor de Física podem até surtir algum efeito isoladamente, mas no fechar da conta o resultado é, se não frustrante, mas no mínimo insatisfatório.
Tudo, bem. Ninguém é genial o tempo todo. Ou, nem é o caso. Há também que se tentarem outras possibilidades. Vide o último Almodóvar – ABRAÇOS PARTIDOS (2009) – que persiste por um tempo na memória mais pelas atuações e costumeira exuberância visual dos filmes do diretor espanhol. E só. É um filme correto, para ser degustado durante suas mais de 2 horas (podia ser mais curto), mas não gruda na sua mente como FALE COM ELA (2002). A trama envolvendo um cineasta que perdeu a visão tem suas surpresas, mas se torna em certos momentos cansativa.
Vale a pena pegar na locadora ou assistir a estes filmes numa eventual mostra que os inclua? Sim, claro. Não como prioridade, mas a dupla Coen e Almodóvar sempre nos dão prazer em ir ao cinema, ainda que o deleite propiciado por suas cenas não se estenda para fora da sala de exibição ou perdure por muito tempo após os créditos finais. Mas isso não é nenhum pecado mortal.
UM HOMEM SÉRIO (A serious man)
Direção: Joel e Ethan Coen
EUA/Reino Unido/França, 2009
Duração: 1h45 – 12 anos
ABRAÇOS PARTIDOS (Los abrazos rotos)
Direção: Pedro Almodóvar
Espanha, 2009
Duração: 2h09 – 14 anos
Direção: Joel e Ethan Coen
EUA/Reino Unido/França, 2009
Duração: 1h45 – 12 anos
ABRAÇOS PARTIDOS (Los abrazos rotos)
Direção: Pedro Almodóvar
Espanha, 2009
Duração: 2h09 – 14 anos
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