segunda-feira, 14 de março de 2011

VIAGENS: AO SUL DA AMÉRICA DO SUL (1)


Quando viajamos e a viagem é uma experiência forte, parece que, ao retornarmos, nosso corpo chega em casa antes de nossa alma. Assim me senti ao voltar de curtas, mas intensas, férias. Retoma-se a rotina, dorme-se na própria cama, volta-se ao cotidiano, mas alguma parte de nós permanece distante.


Num roteiro talvez não tão comum, como os circuitos (lindos, sem dúvida) praias do Nordeste, serras gaúchas, chapadas, estive em contato com diferentes grandezas, seja da natureza, seja da história das Américas.



Em Foz do Iguaçu (Paraná), o Parque Nacional e, dentro dele, as cataratas do Iguaçu mostram porque são patrimônio natural da Humanidade. Na outra margem do rio, o lado argentino também oferece suas maravilhas. Chegar pertinho da Garganta del Diablo não é coisa que se esqueça.



O lugar pede mais dias, para se poder aproveitar bem as belezuras, o ar puro, as atrações (mais ou menos radicais, conforme o gosto do freguês), o contato com forças tão impressionantes da natureza. Coincidência trágica, o terremoto/tusunami no Japão mostrou há dois dias o poder devastador das águas. Já as cataratas nos emudecem de beleza.

Completamente encharcada (dispensamos as capas plásticas), senti-me revigorada por aquelas águas, que caem com estrondo incessante, adornadas por arco-íris que se formam na poeira de milhões de gotículas.

No Parque das Aves, um momento de tranqüilidade, alamedas cheias de árvores e flores, viveiros que nos permitem chegar bem pertinho de pássaros, como tucanos e beija-flores. E muitas borboletas, o tempo todo borboleteando à nossa volta.

A viagem seguiu, rumo às Missões, página obscura da História, que guarda, como a própria vida, beleza e dor.
As agências de viagens do Rio de Janeiro, até onde sei, desconhecem este roteiro fascinante. Graças a São Google, encontrei a Missões Turismo, em São Miguel das Missões (RS), que nos levou por essa viagem de encantamento.

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